O CRENTE E A POLITICA

1 - "Política não é coisa para crente".

Se os crentes não participarem da política nacional, tudo o que for feito de ruim , indiretamente serão responsáveis por omissão. A Bíblia fala no Livro de Romanos sobre a existência de dois tipos de autoridades: Autoridades políticas e Autoridades religiosas; também diz que não há autoridade que não provenha de ação ou permissão de Deus. Por isso creio que se o princípio da autoridade brota de Deus, quem considerar a política como algo maligna, erra por não conhecer as escrituras. E comete um erro maior, pois ao recusar o direito de agir politicamente, deixa sua oportunidade para que o maligno faça o que bem entender. A Igreja é composta de salvos e sua função é ser o sal e a luz do mundo - em todas as organizações sociais lícitas. Talvez pela omissão de muitos crentes que enxergam o diabo em tudo o mal esteja alastrando-se tanto ao não encontrar resistência.

2 - "Pastores não devem participar de política".

Atualmente existem dois tipos de ministros: os que têm o cargo e exercem o ministério pastoral e aqueles que possuem apenas o cargo sem o ministério. Para os que exercem o ministério e pretendem concorrer a cargos públicos minha opinião é que Não devem fazer isto, pois estariam abandonando o "arado". Entretanto, para os ministros que possuem apenas o cargo, sem chamada pastoral, não vejo incoerência nisso. Todavia, qualquer crente, membro de Igreja ou ministro que aspire seguir a carreira política, deve ter uma orientação muito segura de Deus.Explico: se Moisés não tivesse uma chamada real, CONFIRMADA por DEUS, em lugar de tirar o povo de Israel do Egito, teria contribuído, isto sim, para a destruição desse povo. Sem direção de Deus, em lugar de conquistar um cargo político, o membro ou ministro da Igreja com certeza vai entrar por sua própria conta e risco, não em "Canaã", mas no "Egito" para ser escravizado pelo "faraó" deste mundo. O preço desta aventura ainda não está totalmente informado: faltou dizer que neste caminho infeliz as outras vítimas são a família além e o nome da Igreja.Brevemente veremos uma enxurrada de artigos na WEB do tipo: "Não voto em Pastor" Quando eu era "menino" achava esta frase corretíssima. Depois de uma melhor análise, cheguei à conclusão de que esta afirmação é uma campanha preconceituosa e difamatória, com impacto negativo entre os crentes e principalmente entre os eleitores não crentes. Se Deus chamar um ministro para a política, com ou sem o voto dos crentes, ele vai se eleger de qualquer jeito.Enquanto isto, na Espanha o Papa Bento XVI deu aval para que sacerdotes católicos concorram a cargos políticos, para impedir o avanço do secularismo.
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PARA MAIORIA DOS ELEITORES O PARTIDO E O QUE MENOS IMPORTA

Na vida pública, observamos políticos serem alvos de fortes suspeitas de improbidade administrativa, apropriação indébita e desvio do erário público diariamente, mas apesar de todas as provas eles estão sempre sendo acobertados pelos seus partidos. Na verdade, este é um erro do sistema que só os mais atentos percebem, pois o próprio eleitor não liga a mínima para o partido em que seu candidato está filiado. O eleitor esquece que antes de serem eleitos os personagens políticos foram aceitos por partidos sendo condição (sem o qual não pode ser) para se tornarem candidatos, conforme prevê o código eleitoral.
Hoje se discute no Congresso o amplo debate nas questões que relacionadas à Reforma Política, mas estar sendo esquecido o principal: a questão partidária. Neste período do ano que antecede as eleições, observamos as movimentações e as acomodações partidárias onde os candidatos são escolhidos apenas pelo critério financeiro, utilizando assim, uma forma antidemocrática. Os partidos menores ou nanicos, como são conhecidos, são alvo de negociatas, tudo isto à vista grossa da justiça Eleitoral, que se ampara em leis frágeis que não prevê uma punição dura a este tipo de conduta.
A grande maioria da população, o povão, fica sem entender o porquê das poucas opções de candidatos disponíveis para a escolha no período eleitoral, não desconfiam que tudo isso foi negociado lá atrás pelos próprios caciques políticos, impossibilitando a democracia em sua plenitude. Os partidos, não estão preocupados na vida pregressa de quem está entrando ($) ou se este individuo possui ideal partidário em comum.
Por enquanto, cabe apenas a população saber quem verdadeiramente são seus candidatos, quem são os lobos que porventura tão transvertidos em pele de ovelha, desconfiando de mudanças repentinas de partido, qual o interesse tem por trás disto, e principalmente qual a história e ideal do partido que seu candidato compõe ou quer compor.
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CIUMEIRA NA POLITICA

Todo político tem medo de perder. Seja o poder ou mesmo um debate, uma oportunidade, uma eleição, seus aliados e assessores. Não ultrapasse os limites da sua confiança, ou os problemas serão muitos – e quase sempre se irreversíveis.

Os mundos da política e da vida privada são muito diferentes entre si, mas mantêm indiscutível relação. Que não se resume a transferir automaticamente um padrão de comportamento, sua integralidade e pureza., de uma esfera para outra: alguma modificação sempre ocorre, seja alterar os significados, inverter efeitos ou até preservar características.

Na política, um dos sentimentos mais fortes com o qual tem que se lidar é o ciúme. O político é um ser competitivo, ambicioso, aquisitivo e treinado para a luta. Inevitavelmente insatisfeito e inseguro, ama, odeia, esquece e despreza, bajula, briga e reconcilia-se com enorme facilidade e freqüência. Acima de tudo, é territorial e possessivo: defende seu espaço (num amplo sentido, como tudo que considera seu) aguerridamente e desenvolve extremo apego às pessoas que trabalham junto dele e também a seus apoiadores. Seu ambiente de trabalho é naturalmente disputado. Assim como quer ampliar seu patrimônio político, os concorrentes também o querem. E só há uma maneira de multiplicar esses bens: atraindo eleitores dos adversários. Nesse meio carregado de incertezas e inseguranças, no qual os apoios e alinhamento são acertados pela palavra – uma frágil garantia – a competição é permanente e incessante.

Como não pode saber, como segurança, a extensão das perdas e traições que acontecem na sua base de apoio, o político torna-se uma pessoa de exacerbada sensibilidade com sua imagem e sinais de perigo. Dentre estes, talvez o mais assustador seja o que diz respeito à lealdade de auxiliares e apoiadores. Nenhum principio é mais valioso para o político do que esse.Havendo lealdade, tudo é perdoado, inexistindo, nada é tolerado. O sentimento que vigia a lealdade é ciúme, um sentinela ativo e sofisticado do comportamento do colaborador ou da pessoa amada. Ele desenvolve técnica de observação sutis, capazes de identificar qualquer afastamento, por mínimo que seja, do padrão esperado e previsto. Emprega testes dissimulados para avaliar a consistência da lealdade. Exige explicações detalhadas para fatos e atitudes que deixaram duvida. Possui alvos classificados como perigosos ( pessoas com as quais o auxiliar pode tramar e trair sua confiança) e a qualquer momento pode incluir outros tipos potencialmente perigosos.

Nenhum principio é mais valioso para um político do que a lealdade, sempre vigiada de perto pelo ciúme. Quem trabalha com um político sabe o quanto o ciúme ocupa sua mente e oriente a sua observação. Períodos eleitorais, então, são momentos críticos, nos quais esta preocupação acentua-se. O ciúme depende sempre da existência de um triangulo cujos elementos são sempre os mesmos: uma relação de lealdade que une duas pessoas e um competidor que pretende atrair para si o colaborador que não participa da disputa direta. Quem trabalha com político jamais deve subestimar a força e o poder do ciúme nas relações com seu chefe. Acostumado a presenciar traições, o político dificilmente desenvolve uma confiança absoluta e irrestrita nos outros. O tempo passa as pessoas mudam e o risco está sempre presente. Por outro lado, fazer política é envolver-se numa ação coletiva e competitiva. Portanto, não é possível ter sucesso sem confiar nos aliados, amigos, auxiliares e apoiadores. É em meio a esses dois pólos que navega a psicologia do político. E entre a necessidade de confiar e o risco de confiar, vence a primeira. Em conseqüência, aquela sensibilidade intensifica sob a forma de cume para vigiar a lealdade.
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O ERRO DE DEUS

A alegoria do Paraíso foi criada pela igreja para explicar que Deus, Todo Poderoso, pode dá o céu ao homem, ou mandá-lo ao inferno. A igreja foi muito competente em mais essa missão e hoje respeitamos Deus e tememos ser expulsos do jardim do Éden.

O eleitor elege alguém para orientar e colocar ordem em sua vida. Inventamos a política para ligarmos os humildes aos poderosos. Votamos nos políticos para nos proteger e até nos punir.Deus fez o melhor dos mundos para Adão e Eva. Colocou-os sozinhos no Paraíso, sem sogra, ex-mulher ou vizinhos.

Ainda assim não descuidou deles. Ficou de olhos abertos e seguia todos os seus passos. Vez por outra Deus descia do céu e vinha conversar com suas criaturas. Depois de longas conversas e trocas de idéias Deus voltava para cuidar dos oceanos, plantas, aves, peixes e outros animais. Nós eleitores, criamos o melhor dos mundos para os políticos.

Demos a eles poderes, prestígio, um bom salário, aparição na televisão e reconhecimento por onde quer que andem. Ainda assim não descuidamos deles. Ficamos de olho em seus passos. Vigiamos suas atitudes no poder, com a família e com a sociedade. Até permitimos alguns excessos, mas não perdoamos grandes desvios de conduta. Vez por outra saímos de nossa casa e vamos conversar com eles. Às vezes nem saímos, o fazemos pela internet, telefone ou carta. Depois da conversa voltamos para cuidar da família, do trabalho, sair para pescar e até escrever um texto para as nossas caríssimas leitoras e leitores. Até que um dia apareceu uma serpente esbanjando simpatia. Trazendo uma linda maçã, convenceu Eva quebrar as regras ditadas por Deus. Nós já sabemos o final. Adão e Eva foram expulsos do Paraíso. Saíram chorando e foram ter vizinhos, tiveram que trabalhar, pagar Imposto de Renda e consultar os filhos nos hospitais do SUS – Serviço Único de Saúde.

Certo dia apareceu um sujeito muito sabido e simpático lá no Congresso Nacional. Ofereceu um mundo melhor ao nosso político. Prometeu-lhe muito dinheiro, mais prestígio e mais poder. Prometeu ainda que se o nosso político colocasse o dinheiro na cueca, ou nas meias, ficaria mais sabido e mais poderoso de todos. O nosso político caiu em tentação e cuecou o dinheiro. Como Deus, não gostamos do político esperto demais e o expulsamos de Brasília. Ele e o sujeito simpático foram parar na cadeia. Teve que ganhar seu sustento com o suor do próprio rosto. O castigamos por corrupção ativa. Colocamos o simpático na cadeia por corrupção passiva, isto é, enganou o nosso político que era honesto e inocente.O pecado de Eva não foi conversar com a serpente nem pegar a maçã. Foi morder a maçã, saboreá-la. Eva poderia ter continuado amiga da serpente, poderiam ficar conversando por horas a fio. O que irritou Deus foi Eva aceitar conhecer outro mundo. Afinal, Ele havia construído um mundo perfeito para ela... Um paraíso! Sabemos que existem corruptores em cada esquina deste mundo. Toleramos que eles se aliem aos nossos políticos, financiem suas campanhas eleitorais e até sejam suplentes. Mas não permitimos que nosso político saia do mundo que construímos para ele e vá viver no mundo oferecido pelo corruptor sabido e simpático. Os corruptores estão soltos por aí, mas somos tão rígidos com eles que fizemos leis para levá-los à cadeia. O erro de Deus foi não punir a serpente. Deixou-a impune no Paraíso. Ela continua solta por aí e a qualquer momento pode levar outra maçã... Só que desta vez ao Congresso Nacional.
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MINISTRO PROMETE PROCESSAR POLICIAL POR CALUNIA

19/10/2011
Ministro do Esporte diz que AGU processará acusadores

Agência Estado

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje, durante audiência em duas comissões do Senado, que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai impetrar uma queixa-crime contra o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira, que o acusam de desvio de recursos no programa Segundo Tempo.

"A justiça é o caminho para a contestação das calúnias que sofri. A própria Advocacia-Geral da União vai impetrar uma queixa-crime", disse Orlando.

Ele destacou que optou por processar apenas os dois denunciantes e não a revista Veja, que veiculou a denúncia. Disse que pediu à revista para ter na próxima edição o mesmo espaço da matéria contrária a ele, mas não obteve resposta. Afirmou que a decisão de não processar a revista ou o jornalista é porque defende a "imprensa livre".
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Mobilidade das grandes cidades brasileiras

Dilma anuncia investimento de R$ 30 bilhões em obras de transporte urbano
A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (17) investimento de R$ 30 bilhões, pelo governo federal, em obras de mobilidade urbana. Segundo ela, o pacote vai incluir a construção de metrôs, corredores exclusivos para ônibus e veículos leves sobre trilhos (VLT).

"A população passa boa parte de seu tempo se deslocando entre a casa, o trabalho, a escola e outras atividades. Por isso, garantir um transporte público de qualidade, rápido, moderno, seguro e com preços acessíveis significa melhorar a vida de todas as pessoas", disse.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que nas cidades brasileiras onde já há serviços de metrô, o transporte é reconhecido como rápido, moderno, com qualidade e conforto por diversas classes sociais.

O deputado João Paulo Lima (PT-PE) elogiou a iniciativa e afirmou que as obras beneficiarão o Brasil por um período muito além dos grandes eventos esportivos que o País sediará.

"É muito importante o anúncio da presidenta Dilma, continuando a obra do ex-presidente Lula, na perspectiva de promover um grande avanço na qualidade de vida da população das grandes cidades brasileiras. O investimento no transporte coletivo é fundamental para garantir a mobilidade urbana das nossas principais cidades e os benefícios desse investimento serão sentidos por um período que vai muito além da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, pois tais obras estão inseridas num projeto maior, de nação, de desenvolvimento sustentável de longo prazo ", declarou João Paulo Lima, que foi um dos principais articuladores da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), aprovada no Senado em setembro e a espera de sanção por parte da presidenta Dilma Rousseff.

Cidades - No programa de rádio, a presidenta informou que em Curitiba (PR) o metrô será responsável pelo transporte de cerca de 300 mil pessoas todos os dias.

Já em Belo Horizonte (MG), de acordo com a presidenta, a ideia é construir 11 terminais de integração de ônibus. A obra deve incluir sete municípios da região metropolitana. Em Porto Alegre (RS), serão oito corredores. Outra opção de transporte público são os trens urbanos, com previsão de construção em São Leopoldo e Novo Hamburgo, ambos no Rio Grande do Sul, e em outras 21 cidades.

"Cada vez mais brasileiros estão tendo oportunidade de comprar o seu próprio carro. É sinal que a renda da população está melhorando e o país continua crescendo. Comprar seu próprio carro significa também ter um transporte para os dias de lazer, para que você possa passear com a sua família. Mas a solução do transporte nas grandes cidades está no investimento no transporte público de qualidade. Sem isso, as cidades se transformam em um caos", concluiu Dilma.

Fonte: Lidernça do PT na Câmara
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REGRAS NAO PODEM MUDAR PARA AS ELEICOES 2012

Regras para coligações proporcionais, por exemplo, permanecem como nas últimas eleições municipais. Número de vereadores é outra dúvida que permanece


O Tribunal Superior Eleitoral – TSE, acaba de informar que toda a legislação eleitoral que for aprovada após a última sexta-feira (7 de outubro) não terá validade para as eleições municipais de 2012. Segundo nota do TSE, “a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. É o chamado princípio da anterioridade eleitoral, previsto no artigo 16 da Constituição Federal de 1988. Assim, em tese, qualquer alteração legal que interfira no processo eleitoral, para valer nas eleições do ano que vem, deveria ter sido aprovada para entrar em vigor até dia 7 – quando faltaria um ano para o pleito municipal de 2012.
O dispositivo constitucional tem como uma de suas principais funções evitar o que alguns juristas chamam de casuísmo eleitoral, ou seja, mudanças de última hora motivadas por conveniências políticas. Ao se pronunciar em um caso de grande repercussão julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2006, sobre a verticalização, o hoje presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, explicou na ocasião que o artigo 16 da Carta Magna visa a preservar a segurança do processo eleitoral, afastando qualquer alteração feita ao sabor das conveniências de momento.
Nas eleições realizadas no Brasil em 2006 e em 2010, modificações na legislação produzidas no ano do pleito acabaram não valendo para as eleições ocorridas nos respectivos anos, por decisões do STF baseadas no princípio da anterioridade da lei eleitoral.

Verticalização

Em 2006, foi o caso da verticalização. Promulgada em março daquele ano, a Emenda Constitucional 52 determinou o fim da chamada verticalização – as coligações partidárias não eram mais obrigadas a se repetir nos âmbitos nacional, estadual, distrital ou municipal.
Mas em outubro do mesmo ano, o STF julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3685, reconhecendo que, como foi promulgada em março de 2006, a Emenda havia afrontado o princípio da anterioridade eleitoral, razão pela qual não deveria valer para as eleições daquele ano. Com isso, as regras da verticalização só passaram a valer a partir do pleito de 2010.

Ficha Limpa valida para 2012

A chamada Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010) teve o mesmo destino. Sancionada em junho de 2010, a norma estabelece novas hipóteses de inelegibilidades, e chegou a ser aplicada pelo TSE nas eleições do ano passado. Mas em março de 2011, ao julgar o Recurso Extraordinário (RE) 633703, sobre o tema, o STF decidiu que a norma afrontou o artigo 16 da Constituição e que, por isso, não teve validade no pleito de 2010, mas estará em pleno vigor para as eleições Municipais de 2012. Ou seja, qualquer candidato com processo transitado em julgado em órgão colegiado de juízes (segunda instância para cima) terá sua candidatura impugnada, seja para vereador ou prefeito.

Minirreforma

Por outro lado, a chamada minirreforma eleitoral de 2009 – a Lei n° 12.034 –, que alterou diversos dispositivos nas leis eleitorais brasileiras, foi sancionada em setembro de 2009, pouco mais de um ano antes do pleito de 2010. Dessa forma, as alterações no processo eleitoral previstas nessa lei puderam ser aplicadas integralmente no pleito do ano passado, e valerão para as eleições de 2012.

Numero de Vereadores

Seguindo o princípio de um ano de anterioridade para que uma nova Lei possa vigorar, o número vigente de vereadores nas Câmaras Municipais pode valer apenas como estava até 7 de outubro passado. Câmaras como a de Taboão da Serra acabaram não fixando o novo número de 15 vereadores para 2012, como alguns pretendiam. Neste caso, ficariam valendo as 13 vagas existentes hoje. Caso façam esta modificação nos próximos dias, esta regra poderá não valer para as eleições do ano que vem. Embu das Artes, por exemplo, fixou o número há vários meses para 15 (em contraposição aos 13 atuais) e este novo número será plenamente válido para 2012.
Há ainda outra tese que está sendo discutida no momento, de que a Emenda 58/2009 (veja a íntegra abaixo) não poderia ser desrespeitada nem pelas Leis Orgânicas dos Municípios. Então, o número de vereadores não poderia ser fixado muito abaixo, nem acima do estabelecido pela Emenda 58. Neste caso, para Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra, o número de vereadores deveria ficar entre 20 e 21, já que as populações das três cidades estão entre 160 mil e 300 mil habitantes, o que não está previsto em nenhuma das Leis Orgânicas locais. Caso algum candidato se sinta prejudicado pelo baixo número de vagas (a cidade estaria ‘sub-representada’ no legislativo), em tese poderia entrar com processo na Justiça Eleitoral, tornando inválido o número fixado pela Lei Orgânica do Município e tomando como base o novo número imposto pela Constituição Federal, estabelecido pela Emenda 58/2009.

TSE tende a respeitar Leis Organicas

Na terça-feira, 11 de outubro, o plenário do TSE acatou parecer do Ministro Marco Aurélio Mello que descartou totalmente a consulta feita pelo deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) que indagava sobre a aplicação e o alcance da Emenda Constitucional nº 58, de 2009, em relação ao números de vereadores que vão integrar as Câmaras Municipais após o resultado das eleições municipais de 2012. Ao acompanhar o voto do ministro Marco Aurélio, relator da consulta, os ministros da Corte afirmaram que cabe a cada Câmara Municipal fixar o número de vereadores, respeitados os princípios contidos no inciso IV do artigo 29 da Constituição Federal.
O artigo 29 da Constituição estabelece que a Câmara de Vereadores, por meio da Lei Orgânica, deve estabelecer, entre outros assuntos, o número de vereadores do município, observados os limites máximos de vereadores contidos no inciso 4º do artigo, que fixa a quantidade de vereadores de acordo com a população do município. A Emenda Constitucional nº 58, de 23 de setembro de 2009, alterou justamente esses limites máximos.
Segundo o ministro Marco Aurélio, “descabe a este tribunal responder à consulta”, uma vez que o texto constitucional é claro em atribuir às Câmaras Municipais a fixação do número de vereadores respectivo, seguindo os preceitos contidos na própria Constituição Federal.
Na consulta, o deputado Otávio Leite perguntava:
a) O TSE editará Resolução para estabelecer normas quanto ao número mínimo de vereadores para cada município, em consonância com as normas estabelecidas na Emenda Constitucional nº 58/2009, que alterou o inciso IV do artigo 29 da Constituição Federal?
b) A Emenda Constitucional nº 58/2009 é autoaplicável?
c) Sendo a Emenda Constitucional auto-aplicável, o critério de apuração do quantitativo de vereadores que comporão as Câmaras Municipais terá como parâmetro para estabelecer o número mínimo, aquele previsto como o número máximo do item, imediatamente, anterior e, assim sucessivamente, até atingir a escala de maior densidade populacional de cada município, previstos nas letras “a” a “z” da nova redação do inciso IV do artigo 29 da Constituição Federal?
d) Alteradas as Leis Orgânicas Municipais, por decisões das Câmaras de Vereadores, a eficácia destas alterações obedecerá ao princípio da anualidade? Ou vigorará a partir do início do processo eleitoral de 2012?”
Como o TSE nem sequer deu resposta ao princípio da anualidade (uma nova lei só entraria em vigor até um ano antes de sua eficácia, no caso, as eleições 2012), as Câmaras poderiam em tese mudar ainda agora o número de vereadores em seus respectivos municípios, já que o TSE não interferiria na chamada ‘autonomia municipal’, como foi a tese defendida pelo Ministro Marco Aurélio, na sessão do tribunal realizada na última terça-feira.
O QUE DIZ O ARTIGO 29, INCISO IV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – NÚMERO DE VEREADORES (Emenda 58/2009).

Do Blog Fato Express
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O BICHO PROPORCIONAL



À primeira vista, foram os integrantes do PCdoB que se deram bem ao final do intenso troca-troca partidário governista em Camamu. Os que desembarcaram no ninho dos comunistas, trouxeram ainda mais qualidade aos camaradas vermelhos, não deixando a leveza nem o brilho que sempre caracterizou o grupo liderado por André Marom. Agora com chances reais de fazer entre dois a três vereadores. O que poderia ser o caso também do PSDC, antiga legenda do ex vereador Fernando da Ipiranguinha, que se encontra afastado da política, este partido foi abraçado por um grupo de pessoas que se dizem independentes, mas a população já  conhece e só a um custo pesado, poderia garantir a eleição de um vereador, pois todos deste grupo estão no mesmo patamar eleitoral. A situação no PSB ex legenda de Vandete  Barbosa  hoje é confortável, pois os socialistas contam com as recém filiações do atual vice prefeito Fernando Santana, fiel aliado da prefeita Ioná queiroz, do ex presidente da câmara de Vereadores o ex vereador Luizinho, do vereador Reuter Meireles e de Jatobá que foi muito bem votado nas eleições anteriores, não sendo eleito por questões de coeficiente eleitoral, mas hoje tem morada no ninho da prefeita Ioná Queiroz e tem reais chances de se eleger.
A coligação em torno do PT também promete chances para mais de cinco candidatos proporcionais, pois conta com nomes importantes como da ex presidente da Câmara Joelma Cardoso, do Presidente do Sindicato Trabalhadores Rurais Manoel Luiz, do Presidente da Colônia de Pescadores Adilson Miranda, do Médico e ex candidato a vice prefeito  Álvaro Esnesto, do vereador Anilson da Hora e de Valnei da Ilha, pessoa agregadora pela capacidade que tem de liderar,   além  de outros candidatos importantes dentro do municipio. Já o grupo que enlaça Zequinha da mata  é uma incógnita, pois só conta com o atual presidente da Câmara o vereador Otinho e do advogado Zé barros, este para onde pende sai perdedor. Seus candidatos a vereador compõem uma turma nova, o que vai exigir deles bastante suor na arte de cabalar votos... Além do fato de os atuais edis quererem fixar em nove o número de vagas para a Casa do Povo em 2012, os demais pretendentes ao cargo legislativo vão concorrer em situação desigual no quesito estrutura de campanha. Os outros concorrentes, à exceção de alguns bem criados e jovens empresários ou profissionais liberais, na maioria ainda terá de correr atrás de faz-me-rir para botar a campanha nas ruas.
Particularmente em relação ao clã Vasconcelos, é possível que o grupo abrace e financie candidatos novos de sua coligação. Quanto aos americanos, quem esperar deles ajuda em espécie pode tirar o cavalo da chuva porque historicamente o grupo nunca gasta em eleição. Não se sabe se, Armando, Cosme e Carlos do Cacau e outros aliados endinheirados pretendem bancar candidatura a vereador de alguém, mas estes dois últimos também historicamente se não são mãos de bebê são munhecas.  O único mais rasgado e atirado do meio das oposições é Dr. Ilton, que não se sabe em quem vai jogar no bicho proporcional. Já os vereadores, Edmael Chinellis, Zeca do Bar e Nado, não esta fácil a reeleição, principalmente estes dois últimos que não têm tido uma postura digna de representantes do povo.
Relação
Como, por sua vez, os candidatos proporcionais tanto dependem como são indispensáveis às coligações majoritárias, da intrínseca relação entre eles e os candidatos a prefeito é que fica a distância mínima da linha da derrota ou da vitória de ambos...
Um
...Curiosamente, na eleição de 2008 Iona Queiroz  foi eleita prefeita sob a contradição de sua coligação só conseguir encaixar uma vereadora na Câmara. Os oito restantes do conjunto legislativo se elegeram no rastro da candidatura dos ex-prefeitos  Américo Jose da Silva e Pedro Valnei, que tentava a reeleição...
Galo
...O que também não se mostrou nenhum problema para a governabilidade da nova gestora, pois o galo não cantou três vezes e os ditos vereadores oposicionistas se transformaram da noite para o dia em governistas...
Estratégia
...Naqueles idos de salve-se quem puder, os candidatos  adotaram a estratégia do voto camarão dizendo aos eleitores que não importava a candidata ou o candidato a prefeito, o que queriam era o compromisso do voto do eleitor com a candidatura a vereador...
Derrotar
...Além disso, e por isso, a guerra de 2008 foi atípica... Na repentina mudança de vento, os eleitores camamuenses não viam tanto a vitória de Ioná Queiroz, mas sim a derrota dos americanos e de Pendro Valnei... Derrota-los  a qualquer custo era o refrão nas ruas dos queirozistas cansados do mandonismo dos velhos políticos...
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AS FAMOSAS RASTEIRAS DA POLITCA BRASILEIRA

Engolir cru


A desconexão do viés ideológico pelos partidos políticos brasileiros é um fenômeno que abarca, na prática, a grande maioria das agremiações, principalmente as maiores. Esquerdismo, centrismo, direitismo só no papel. No dia-a-dia, a pregação contida nos seus estatutos é completamente ignorada... Os denominados partidos de aluguel, então, estes já nascem de um tronco de olho vesgo que só objetiva o lucro financeiro.

A falta de identificação com uma instituição partidária de propósitos claramente definidos ou a ausência mínima de crença num modelo político pela militância se vê agora no apagar das luzes do prazo eleitoral que estipula a condição para que alguém se filie ou troque de partido... Mais escandalosa ainda é a maneira como são negociados os comandos das siglas municipais pelas respectivas direções estaduais... Por isso, para ser honesta, a análise da movimentação política deve se situar na crueza dos interesses individuais e longe do utópico conceito de coletivo social, o qual é errônea e exaustivamente usado para justificar o fim em si mesmo da necessidade dos partidos políticos... Assim, com raríssima exceção, a grita de quem perdeu o controle deste ou aquele partido é, no geral, derivada da própria frustração do derrotado em não conseguir atingir os objetivos particulares anteriormente traçados... Tal é a regra que aquele que passa a perna no outro ainda se vangloria de ter dado o golpe no que era inclusive parceiro ou adversário. Ou seja, o jogo é para ver quem dá mais rasteira, não importando quem é a figura do atingido.
Agora, pior, depois do prazo legal para mudança partidária ainda continuarão as rasteiras. Há gente que acreditou que passado o dia sete cessariam as rasteiras... Nada disso, estas serão piores porque aí 'nego' não poderá mais trocar de partido, sendo obrigado a engolir cru o que a direção estadual decidir.

Autoritarismo

Particularmente em Camamu, as rasteiras são possíveis porque na sua maioria as legendas locais não passam de comissões provisórias, situação que tornam as direções municipais completamente fragilizadas em relação ao autoritarismo das direções estaduais...


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POR QUE CRIEI ESTE BLOG


Andei pensando por que aceito críticas sem me magoar, sem ficar ofendido. Fico feliz quando as ouço e cheguei à conclusão que as aceito porque também sou muito crítico em relação a mim. A maioria das pessoas não gosta, odeia. Gosto das opiniões dos outros, sempre questiono se um texto, um programa ou metodologia utilizados em qualquer trabalho  poderiam ser aprimorados. Quando termino um trabalho, além da avaliação por escrito gosto de ouvir com quem estou trabalhando, ‘olho no olho’ sobre o que acharam do meu desempenho, se as suas expectativas foram superadas. Vale mais que qualquer tipo nota. É claro que antes de qualquer pedido de feed back eu mostro como dar e receber as críticas, porque senão pode ser formada uma grande barreira entre você e os outros. O processo é muito simples, mas normalmente não pensamos nisso. Ë pensando na sensatez das informações e criticas que resolvi criar este blog.


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